mulher identificada por Fazila, que, segundo informação disponível, é esposa de um empresário identificado apenas como José, foi raptada em Setembro de 2025, por volta das 19h00, nas imediações do Marracuene Lodge, distrito de Marracuene, província de Maputo.
O rapto foi perpetrado por indivíduos ainda não identificados, mas que se acredita fazerem parte do sindicato dos raptos. Desde então, o paradeiro da vítima permanece desconhecido.
Este rapto ocorreu antes do sequestro do empresário luso-moçambicano Francisco Cera.
Até hoje, a Polícia da República de Moçambique (PRM) nunca se pronunciou publicamente sobre o caso. Perante o silêncio das instituições, três vídeos de Fazila começaram a circular nas redes sociais. Nas gravações, feitas pelos raptores para pressionar a família a pagar o resgate, a vítima aparece acorrentada pelas mãos e pernas, em evidente sofrimento físico e psicológico.
No primeiro vídeo, surge vestida e a ser violentada pelos sequestradores. No segundo, aparece apenas de calças, com o tronco desnudo, e volta a ser agredida. No terceiro vídeo, Fazila está amordaçada e ensanguentada, já em estado de extremo desespero.
Em todas as gravações, ouvem-se os seus gritos de socorro. A chorar, implora à família que a retire do cativeiro, revelando a brutalidade e o terror a que está a ser submetida. As filmagens são o retrato doloroso de um Estado que não é capaz de garantir segurança aos seus cidadãos.
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