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ππŽπ“π€ 𝐃𝐄 πˆππƒπˆπ†ππ€π‚̧𝐀̃𝐎 π‚πŽππ“π‘π€ 𝐀 𝐅𝐀𝐋𝐄̂ππ‚πˆπ€ πƒπŽ π„π’π“π€πƒπŽ 𝐍𝐀 ππ‘πŽπ“π„π‚π‚̧𝐀̃𝐎 𝐃𝐀𝐒 ππŽππ”π‹π€π‚̧𝐎̃𝐄𝐒 𝐃𝐀𝐒 ππ‘πŽπ•πˆ́ππ‚πˆπ€π’ 𝐃𝐄 π‚π€ππŽ πƒπ„π‹π†π€πƒπŽ 𝐄 ππ€πŒππ”π‹π€ π‚πŽππ“π‘π€ 𝐎 π“π„π‘π‘πŽπ‘πˆπ’πŒπŽ


Caros compatriotas,


Hoje, venho a vocΓͺs com um apelo profundo, impelido pela dor e pela indignaΓ§Γ£o que nos une como naΓ§Γ£o. As atrocidades que se desenrolam em Cabo Delgado, agora desamparadas nos ΓΊltimos ataques em Memba, na provΓ­ncia de Nampula, sΓ£o um lamento que ecoa em nossos coraΓ§Γ΅es. As imagens devastadoras de corpos decapitados e vidas destruΓ­das nos lembram de que a violΓͺncia nΓ£o Γ© um fenΓ³meno distante; ela mora na casa ao lado, nas ruas que costumΓ‘vamos percorrer, e, dolorosamente, em nossas almas.


MoΓ§ambicanas e moΓ§ambicanos

NΓ£o podemos, de forma alguma, permitir que o governo actual permaneΓ§a impassΓ­vel diante deste massacre. 


As imagens de seres humanos, amarrados e expostos a um destino cruel, sΓ£o um testemunho da falΓͺncia do Estado em proteger os seus cidadΓ£os. Sob o manto de uma administraΓ§Γ£o que se diz governante, a nossa gente sofre. Desde o inΓ­cio deste conflito em 2017, mais de 4.000 vidas foram perdidas e cerca de 1 milhΓ£o de pessoas foram forΓ§adas a abandonar suas casas. Este nΓ£o Γ© apenas um nΓΊmero; Γ© uma tragΓ©dia humana que clama por justiΓ§a.


As causas deste conflito sΓ£o tΓ£o profundas quanto dolorosas. A exploraΓ§Γ£o desenfreada dos recursos naturais da nossa terra, a corrupΓ§Γ£o e a marginalizaΓ§Γ£o das comunidades locais sΓ£o elementos que alimentam esta crise. A ambiΓ§Γ£o humana, despojada de Γ©tica e compaixΓ£o, Γ© a verdadeira responsΓ‘vel por esta calamidade. NΓ£o se trata apenas de um ataque terrorista; Γ© um reflexo da luta por dignidade em meio ao descaso brutal.


Γ‰ dever inegociavel do Estado proteger seus cidadΓ£os. NΓ£o podemos ter medo de viver no nosso prΓ³prio PaΓ­s, sΓ³ porque temos um governo incompetente em nos proteger. NΓ£o podemos continuar a chorar por protecΓ§Γ£o, sabendo que os meus que deviam ser usados para acabar este conflito, sΓ£o desviados para agendas de musculaΓ§Γ£o bΓ©lica gratuita contra os fracos, estes pecadores que apenas saem sem nenhuma arma, Γ  rua, para gritarem que apenas querem um MoΓ§ambique Melhor.


Mesmo assim, como sempre nos habituou, a ANAMOLA, que sempre se propΓ΄s ser a voz dos oprimidos, vai mais uma vez apresentar, nos proximos dias, propostas realistas para iliminar por completo a crise que vai matando cada vez mais moΓ§ambicanos. 


NΓ£o aceitamos que em MoΓ§ambique haja indivΓ­duos certificados pela incompetΓͺncia do governo para matar de forma animalesca, desumana e cruel, o seu proprio povo.


Γ‰ este mesmo governo que nΓ£o consegue garantir a protecΓ§Γ£o das populaΓ§Γ΅es vulnerΓ‘veis, empregando medidas de seguranΓ§a rigorosas, mas que respeitem a dignidade e os direitos humanos.


Por isso que instamos urgentemente, a que o governo estabeleΓ§a um plano de acΓ§Γ£o que forneΓ§a ajuda humanitΓ‘ria Γ s vΓ­timas, incluindo abrigo, alimento e serviΓ§os de saΓΊde. Γ‰ nossa obrigaΓ§Γ£o como pais civilizado, acolher os que sofreram.


Em uniΓ£o, temos a responsabilidade de nos erguer contra a barbΓ‘rie que assolam as nossas gentes. Este Γ© um momento de agir, de reimaginarmos juntos um MoΓ§ambique onde todos tenham direito a viver em paz. 


Deixemos um legado de coragem e solidariedade. Juntos, podemos transformar a dor e a tragΓ©dia em esperanΓ§a e renovaΓ§Γ£o.


Pela justiΓ§a e a dignidade do nosso povo, por MoΓ§ambique!

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